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18.5.10

Loucos pela Vida

No 5º semestre do meu curso universitário, a parte principal das atividades acadêmicas foi o Projeto Praxis, que visava prestar um trabalho voluntário.


O grupo seria a agência de publicidade e o cliente uma ONG da região. (Assim escrito preto no branco parece simples, bonito e fácil, mas não foi).


O enorme grupo, na qual fazia parte, ficou encabido de desenvolver um plano de comunicação para a "ONG Loucos pela Vida" (infelizmente sem link) que auxilia portadores de transtornos mentais e lutam em prol da "Lei Antimanicomial".


Pesquisas, visitas e contato com os voluntários e associados usuários da ONG, fizeram com que eu conhecesse histórias e casos, bem diferente da minha realidade. Não foi fácil o processo de identificação, aliás, não foi fácil mascarar o preconceito e a falta de interesse em conhecer o movimento da Associação, porque a real é que ninguém quer se envolver com profundidade em um movimento onde os únicos interessados são as pessoas diagnosticadas com transtornos mentais, sem mencionar a confusão e generalização dos casos que envolve doenças psicomáticas.

* * *

Era março de 2009 e eu sequer sabia da existência desta Lei. Em 1 dia fiz um questionário e disparei para alguns dos meus followers no Twitter, seria resposta imediata. E foi. Pra minha surpresa, de 45 pessoas que responderam o GoogleQuest, apenas 8 conheciam a Lei Antimanicomial, faixa etária 20-30 anos, com nível superior, residentes na cidade de SP.

Ainda bem que não era a única. (
E não consigo assimilar se isso é algo positivo. Não, não é). Isso porque na Rede Globo passava a novela "Caminho das Índias" que abordava o assunto, mas muita gente que respondeu o quest disse não assistir TV aberta, novela então...

Não fui até o fim do semestre e não sei (nem a associação sabe, conforme conversa com Leticia, responsável pela ONG) como o "projeto praxis" foi concluído, que é lamentável para a instituição UMC e alunos envolvidos. O pouco que aprendi com a Associação Loucos pela Vida, é que existe um descaso grande, um desinteresse maior ainda, mas eles permanecem na luta para exercer/desfrutar um direito que cabe a todos nesse 18 de maio, e sempre.

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O governo tem o programa "De volta para casa", embora o valor do auxílio-reabilitação seja vergonhoso, é melhor que nada.

#MúsicaNaCabeça: Imagine - John Lennon (valeu propaganda do Itaú que aparece todos funcionários cantando)

;)

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LOUCOS PELA VIDA - CONTATOS
Email: loucospelavida@gmail.com
Telefones do ambulatório de Saúde Mental: (11) 4727-7065 ou (11) 4721-110



17.4.09

Ofensiva ou não, tá suspensa

O burburinho foi grande no Twitter quando o comercial da Doritos começou a veicular. O vídeo, foi considerado ofensa ao público homossexual, por denotar constrangimento por parte dos amigos do carinha que começa a cantar e fazer a dancinha YMCA, tendo seu rosto tampado logo em seguida pela imagem do salgadinho.

Particularmente não vejo como uma ofensa, acho que o pessoal está exagerando, deveriam ser mais flexíveis. Estão levando ao extremo, porque a música e dancinha é hilária, quem nunca fez Y-M-C-A atire a primeira pedra, e sem contar que o mais bobo do comercial é achar que dividir a dancinha com os amigos vai constranger alguém, pelo contrário é bem divertido.


(foto: google images)


Em conjunto do artigo da CCSP sobre o caso, tem também a decisão sobre o comercial da Giraffas que ai sim, tem um texto apelativo. Nunca comi nesse restaurante, mas tenho primos com menos de 10 anos que gostam, uma amiga vai lá porque o filho de 3 anos gosta das girafinhas (por mim essa cultura de fast food muito acessível pra criançada é que deveria ser motivo de reflexão, enquanto ela fazia uma alimentação normal o filho comia aquele lanche horrível), e então veja você, as duas girafinhas engraçadinhas aparecem lendo o cardápio e soltam um "Já peguei, Já peguei" (!!!) como se não fosse a gíria do momento que tem tornado (ainda mais) efêmero os relacionamentos. Seja a veiculação em horário que a criançada tá na cama, esse comercial sim, é de mau gosto.

Alguém comentou "tá é muito chato fazer propaganda no Brasil" por conta dos inúmeros pedidos que o CONAR recebe pra suspender comerciais. Censura ou não só penso que, agir como extremistas não resolverá em nada na formação do caráter do indivíduo, das crianças por exemplo que é dever dos pais educar respeitando as diferenças, à ter uma alimentação saudável e não seguir a modinha da "pegação".

Lembrei do filme "Grande Garoto" com Hugh (Lindo) Grant, em que a Toni Colette faz a mãe esquizo-suícida-vegetariana e que nunca deixou o filho comer no McDonald´s mostrando que de nada adianta extremismo em manter uma alimentação free gordura animal mas total, descontrol distúrbio mental ?



Sem dúvida, é preciso bom senso, pra todos nós nas atitudes quanto profissionais da comunicação.

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7.4.09

Fazer o Bem, sem olhar a quem

Em 2006 conheci o "Instituto Fazer o Bem" e quando consigo dar prioridade para o trabalho voluntário estou participando com eles de alguma ação.



O tão desmerecido Orkut foi quem serviu de meio para conhecer as pessoas envolvidas e principalmente a ONG. Alguém que sigo no twitter já disse: "a rede social quem faz é a pessoa". Ou seja, dá pra utilizar essas ferramentas da internet para assuntos relevantes.



Acontece que esse ano, é bem provável que eu trabalhe com mais empenho para o IFoB que fica em Suzano - SP e está ampliando a sede, para ter uma sala de aula para as crianças carentes da região. O projeto acadêmico - praxis deste ano, tem como intuito a produção de uma campanha publicitária para ONG´s, e com certeza muitos dos próximos post desse blog serão sobre o terceiro setor.


Conheci Alex, palhaço e desenhista, da Alegrarte uma ONG que lembra Doutores da Alegria e está em fase de nascimento, mas com idéias e projetos que farei o possível para participar também. Ah, ganhei uma caricatura deles ...


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30.5.08

Ser ou Não Ser

Quando o sono não me vence, consigo assistir o programa Aprendiz 5 - O Sócio e procuro reter o que é bom ao meu entendimento.

Na publicidade alguns são maravilhados pela persona que é o Roberto Justus. Ele é fantástico e um grande empresário, deve ser uma pessoa insegura e de poucos amigos honestos, aliás, honestidade é o X da questão deste post.

Foi na sala de reunião que a honestidade, a sinceridade foi "louvada". Uma das participantes foi questionada se estava ou não preparada para ser A Sócia, do BamBamBam, e (in)felizmente ela disse não e isso lhe custou continuar no programa. Engraçado foi o Justus comentar depois, "mesmo ela sabendo que não está preparada, ela deveria dizer que estava" e ai mora a desconfiança e a falsidade, até que ponto, se é que existe um, é válido mentir em benefício próprio, pra si mesmo, pro futuro sócio e pro Brasil (afinal o programa atinge altos índices no ibope).


Foto Justus: Manoel de Brito - Foto Andreia: http://www.rederecord.com.br/