18.7.13

Criolo & Emicida

Criolo, sobre
Quando me perguntaram para qual dia eu queria ingressos para o Lollapalooza, foi meio difícil escolher entre sexta (the killers) ou sábado (the black keys), até ver que no line up de sábado teria Criolo e Alabama Shakes. 

Mas foi o nacional que me fez decidir e responder: quero ingressos pra sábado.


A boa vida que levei nesse festival foi além do que eu podia imaginar, acabei ficando mais na tenda vip do que na extensão fedida do jockey.

Criolo foi pontual, aliás, adiantado, de longe vi que a energia do cabra era 220w. Quando as luzes do palco se apagaram estava insatisfeita, precisava ir em outro show dele mas na cara do gol, o que pode ser meio difícil no momento, até pra mim que posso escolher qual dia do lollapalooza quero ir, mas imaginei que um show dele intimista, sem aquele aperto todo, deva ser impressionante. E então, divulgam o lançamento de um DVD dele com o Emicida.

Emicida, sobre
A primeira vez que vi o Emicida foi em um comercial do Itaú, bonito, bacana como todas as propagandas do banco. 

Depois vi a apresentação de um case da Intel ( http://www.youtube.com/watch?v=_juXGcQf7CA#at=22 ) também vi alguns comentários sobre a música Augusta mas nunca me atrevi a ouvir. 

Um dia a toa, começa a passar na MTV ele, Neymar, trajes orientais e comecei a ter preguiça, mas vamos ver até o final, mas a música não era de tudo ruím. "Zica vai lá" grudou na minha cabeça randomicamente. Nunca tive vontade de vê-lo em um show, não aguentaria uma hora (ou mais) de rap+rima... pensei.  E então, divulgam o lançamento de um DVD do Criolo com ele.


Criolo & Emicida, finalmente o texto do título
Uma amiga compartilha sobre o lançamento do DVD gravado em 2012 num esquema louco com várias GoPro (I Want! I Need!) e o vídeo do making off. A compra dos ingressos foi fácil, nenhum caos no sistema e o preço super honesto, mas duvidava da organização. Fui preparada pra terminar de matar minha coluna e sofrer, pra ver com dificuldade o palco e acompanhar do telão e blablabla de #véiaranzinza... mas não, fiquei num bom lugar, não estava cheio e em tempo melhor que o espaço VIP vendido pela XYZ na arena anhembi. Aquilo foi sofrimento.

Eles não atrasaram e fizeram um show memorável, com direito a lágrimas, reflexão, e Emicida mandando mais que um salve... saí de lá pirada, alucinada, emocionada, querendo ouvir tudo do Emicida e começar um movimento por um livro do Criolo ou que ele tenha uma coluna em algum jornal, tipo. Os tweets, o instagram... não bastam. Além de tocarem todas as músicas do DVD, citaram outros poetas nacionais com mensagens atemporais, encaixando com o momento que o Brasil vive, também improvisaram, e já no começo avisaram que ia ser difícil pois estavam de luto pelo falecimento de uma pessoa. Paguei R$ 20 no DVD e isso foi ótimo, amei! Não paguei (ainda) R$ 70,00 no vinil do Criolo.

Que eles contribuam mais e mais para a cultura e que muitos possam ter mais acesso ao som, aos shows principalmente, porque a magia acontece é ao vivo.

Sim, o bicho do rap me mordeu.


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